Microcamp investe em franquias para voltar a crescer

Rede de escolas de informática Microcamp, pioneira no ensino de informática para usuários comuns no Brasil, mudou seu modelo de negócio e agora é só franqueadora

Para se recuperar de forma mais rápida, sustentável e rentável do impacto causado pela pandemia e o consequente fechamento de algumas unidades, a rede de escolas de informática Microcamp, que tem sede em Campinas, SP, mudou seu modelo de negócio e converteu todas as suas filiais em franquias. Atualmente conta 66 unidades franqueadas e uma holding para gerir os negócios.

“Manter unidades próprias não é fácil. Demanda muita dedicação, cuidado com o quadro de colaboradores e investimento na gestão. Com a conversão das filiais em franquias a expectativa é aumentar a eficiência operacional, reduzindo custos e aumentando a lucratividade”, aposta Davi Tuffi, CEO da Microcamp.
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A decisão foi tomada, segundo o CEO, com base na experiência que a rede tem nos dois modelos de negócios. “Chegamos a ter mais de 150 unidades, entre filiais e franquias. Sabemos como funciona cada modelo de negócio, e acreditamos que este é o momento de apostar em franquias.
A maioria das filiais foi negociada com os próprios diretores das unidades. Foi uma mudança radical na empresa, cujo fundador, Eloy Tuffi, nunca permitiu que funcionários se tornassem franqueados da marca. Argumentava que se eram bons profissionais, ele os queria no time de suas filiais. Hoje, vários ex-funcionários da Microcamp são mais que parceiros, são multifranqueados, donos de duas, três até dez franquias.

 

Contrariando o pai, Davi Tuffi está apostando nos ex-funcionários como franqueados. “Resolvi dar uma oportunidade para nossos funcionários porque são pessoas que conhecem a cultura da empresa, o produto, a gestão do negócio, o público alvo e acima de tudo, acreditam no empreendimento”.
Uma das vantagens da decisão, conforme o CEO, foi o treinamento que não precisou ser tão intensivo como acontece com um novo franqueado. “A maioria de nossos novos franqueados são ex-diretores de unidades, com experiência de como funciona uma escola, o que faz muita diferença, ganha-se tempo e agilidade no processo”, comprova Davi.

 

Meta: 15 novas escolas

Paralelamente ao processo de conversão de filias em franquias, a Microcamp quer expandir com novas unidades franqueadas; a meta é abrir 15 escolas até o final do ano. Para atrair novos investidores, a rede está parcelando os R$ 30 mil de taxa de franquia e os royaties caíram para 2% sobre o faturamento para os dois modelos de negócio: o Smart e o Academy.

O Smart é um modelo pequeno, com apenas dois laboratórios, 6 funcionários, investimento em torno de R$ 150 mil, lucratividade estimada em R$ 30 mil/mês e retorno do capital entre 12 a 18 meses.

 

Já o Academy é uma escola maior, com vários laboratórios, o que permite abrir várias turmas e comportar mais alunos. O investimento inicial está em torno de R$ 200 mil, que pode variar de acordo o com a situação do imóvel onde a escola será montada, faturamento mensal de R$ 50 mil e prazo de retorno do capital de 15 meses.

“O ideal é o franqueado começar com um modelo mais econômico e enxuto, que pode ser instalado em cidades de qualquer porte e depois expandir”, opina Davi Tuffi.

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