Ação conjunta entre Vigilância Sanitária e Polícia teve apoio do Conselho Regional de Biomedicina
Uma ação conjunta entre a Vigilância Sanitária de Campinas, Polícia Civil e Conselho Regional de Biomedicina (CRBM) interditou totalmente uma clínica de estética no Jardim Chapadão, em Campinas, SP, nesta quarta-feira, 25. O estabelecimento funcionava em dois imóveis na Avenida Luis Smanio de forma irregular e a medida ocorreu após uma denúncia via 156.
Entre as irregularidades foi constatado que a clínica atuava sem licença sanitária e sem responsável técnico. Além disso, tinha estrutura física, processos de trabalho e condições de higiene avaliados como inadequados. No espaço, produtos para a saúde com procedência duvidosa também foram apreendidos.
A mulher responsável pelo espaço já tinha histórico de autuação por estabelecimento com ausência de licença sanitária, responsável técnico e condições sanitárias inadequadas.
A interdição ocorreu entre a manhã e início da tarde desta quarta-feira (25) justamente porque funcionários da Vigilância foram ao local para aplicar a multa referente à autuação anterior e constataram que, desde então, não foram realizadas completamente as medidas exigidas.
Também, por meio de denúncias recebidas pela Administração pelo 156, e pelo CRBM, verificou-se nesta data que no local eram feitos clandestinamente procedimentos de alto risco, fato que havia sido omitido dos fiscais na inspeção realizada anteriormente.
Local sem condições mínimas de higiene para procedimentos estéticos/ Divulgação PMC
Investigação
A proprietária da clínica não foi localizada e, com isso, a gerente do espaço foi conduzida pela polícia até o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) para esclarecimentos. O CRBM também fez autuações e a relação dos itens apreendidos nos imóveis durante a ação conjunta pode ser consultada com a Polícia Civil.
A chefe do Setor de Serviços de Saúde e de Interesse à Saúde, Ana Lúcia da Silva Montini, ressaltou que denúncias sobre irregularidades devem ser informadas pelo telefone 156. Ela mencionou, ainda, que os moradores devem sempre procurar por estabelecimentos com licença sanitária e profissionais legalmente habilitados para fazer procedimentos estéticos.
Lazinha Leme
