Associação Campinas Parkinson reúne associados e familiares em confraternização
A Associação Campinas Parkinson (ACP) promoveu almoço de confraternização de fim de ano, reunindo seus associados e familiares, no domingo, 3 de dezembro, na sede da Associação dos Rotarianos de Campinas. A presidente da ACP, Rita Queiroz, comentou sobre a retomada dos eventos presenciais da entidade ao longo de 2023. Ela citou a Roda de Conversa realizada pela entidade, com a médica neurologista, Laura Moriyama, especialista em Parkinson e Distúrbios do Movimento e voluntária na ACP, que aborda diagnóstico, tratamento e novidades sobre a doença de Parkinson.
Rita Queiroz agradeceu aos associados por essa retomada e em relação à realização do almoço, especialmente os apoios do presidente do Rotary, Fábio Paixão e o Rotas Buffet através de Ede Neves Pereira, para a realização do almoço.
Perfil
A Associação Campinas Parkinson foi fundada em 15 de setembro de 2007 e é uma entidade sem fins lucrativos e declarada de utilidade pública municipal. Sua missão é ajudar e compreender a enfermidade, o tratamento e os recursos existentes para a melhoria da qualidade de vida da pessoa com Parkinson e de seus familiares. Seu objeto é acolher, apoiar, informar e incluir, por meio de eventos, palestras, festas, passeios e orientações dos direitos do portador da doença.
Diretoria
A diretoria da Associação Campinas Parkinson (ACP) para o período 2022-2025 tem como foco a realização de atividades múltiplas para a melhoria da qualidade de vida dos portadores da doença de Parkinson, envolvendo a participação de familiares e cuidadores. A diretoria da ACP tem como presidente Rita Queiroz e como vice Vlademir Soares da Rosa. Compõem a diretoria Douglas Morandi (Tesouraria), Patrícia Bianchi Juliano (Secretaria), Natal Antonio Bianchi Juliano (Conselho Fiscal) e Alcides Maiorino Filho (Conselho Fiscal – Suplente). A presidente Rita Queiroz é Fonoaudióloga (aposentada) e esposa do parkinsoniano Alcides Maiorino.
Sobre a doença
Os principais sintomas do Parkinson são tremor de repouso, rigidez muscular, lentidão dos movimentos e alteração no equilíbrio físico. Como a doença é progressiva e degenerativa, o paciente deve procurar suporte médico para realizar o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. A doença costuma aparecer depois dos 60 anos, mas 10% dos pacientes têm menos de 50 anos e 5% têm menos de 40. Ela ocorre pela perda de neurônios do Sistema Nervoso Central (SNC), em uma região conhecida como substância negra. Os neurônios dessa região sintetizam o neurotransmissor dopamina, cuja diminuição nessa área provoca sintomas clínicos, principalmente motores, característicos da doença de Parkinson.
A dopamina produzida pelos neurônios pertence a uma classe de substância denominada neurotransmissores, cuja função básica é levar adiante a informação recebida na forma de sinais elétricos, de um neurônio para outro formando sinapses. A dopamina atua especificamente em centros cerebrais ligados às sensações de prazer e dor, tendo papel comprovado nos mecanismos que geram dependência e vícios e também no controle motor. Nos casos de Parkinson, o movimento se mostra claramente afetado devido à falta da dopamina. A causa da doença é ainda desconhecida. Sabe-se que fatores genéticos, ambientais e o envelhecimento podem ser alguns de seus causadores.
Informações no site da ACP – https://campinasparkinson.org.br