A estratégia de sanitização no combate ao coronavírus

O surgimento de um novo coronavírus humano, o SARSCOV-2, em pouco tempo tornou-se um problema de saúde global, causando a Covid-19, doença que apresenta quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves, com cerca de 80% dos infectados assintomáticos e outros 20% dos casos dependentes de atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória. Desses casos, aproximadamente 5% precisa de suporte ventilatório para o tratamento de insuficiência respiratória.
Em um estudo publicado no dia 16 de abril de 2020, pela
New England Journal of Medicine verificou-se a viabilidade do
vírus em aerossol e em relação à sua persistência em
diversos materiais.
Quando alguém fala, tosse ou espirra dois tipos de
partículas são expelidos: Os perdigotos que são partículas
maiores de muco ou de saliva e os aerossóis que são
micropartículas. O estudo concluiu que O SARS-CoV-2
permaneceu viável em aerossóis por 3 horas, no plástico
por até 3 dias, aço inoxidável por até 2 dias, papelão por
até 24 horas e cobre por até 4 horas. Apesar de não ser a
principal forma de contaminação do vírus SARS-CoV-2, o
contato com superfícies ou objetos contaminados é uma
potencial forma de transmissão. Esse tipo de contaminação ocorre quando um indivíduo entra em contato com superfícies contaminadas e em seguida manuseia sua boca, nariz ou olhos. A prevenção continua sendo a higienização constante das mãos com água e sabão ou solução alcoólica.
A estratégia de sanitização no combate ao coronavírus Com a capacidade do vírus sobreviver por tanto tempo ressalta-se a importância da limpeza de superfícies. Neste ponto que a sanitização dos espaços comuns surge como estratégia de inativação do coronavírus, se utilizando de agentes biocidas para a desinfecção de áreas públicas de grande circulação de pessoas e como forma de prevenção dos riscos à saúde de trabalhadores expostos às áreas comuns.
O produto desinfetante utilizado nesse caso é o quaternário de amônio que atua na camada externa dos vírus desestabilizando a capa protetora e, por consequência, destruindo-os. O quaternário tem por vantagem não corroer os metais e deve ser manuseado
com cuidado, sendo necessário equipamentos adequados
para a aplicação, além do uso de EPI’s adequados. O uso
do quaternário de amônio, segue a Nota Técnica (NT)
34/2020 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), que reúne informações sobre as medidas mais indicadas pelos organismos nacionais e internacionais
no combate à pandemia do novo coronavírus e a função da
desinfecção de áreas públicas.
Considerando que trata-se de uma doença altamente infecciosa e com múltiplas vias de transmissão é necessário aplicar medidas preventivas que visam minimizar os riscos para a saúde humana, desde a recomendação do uso de máscaras, higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel à desinfecção de locais
públicos, matando microrganismos nas superfícies,
podendo assim, reduzir ainda mais o risco de propagação
de infecções.

Renato Souza
Renato Souza é empresário e trabalha com limpeza por hidrojato e serviços de saneamento na Abba Saneamento Ambiental
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