Prefeitura de Campinas inicia processo de esterilização das capivaras que vivem no Lago do Café

A Prefeitura de Campinas, por meio do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal (DPBEA), realizou na terça-feira, 10 de junho, as cirurgias para controle reprodutivo de 14 das cerca de 45 capivaras que vivem livremente no Lago do Café. A esterilização dos animais tem por objetivo combater a transmissão da febre maculosa por meio da redução de nascimentos de filhotes.

 

De acordo com o assessor do DPBEA, Rodrigo Pires, não é possível prever o tempo necessário para concluir o manejo no Lago do Café porque fatores externos podem interferir na dinâmica do trabalho, como condições meteorológicas e o trânsito de pessoas.

 

O manejo reprodutivo tem por objetivo combater a transmissão da febre maculosa por meio da redução de nascimentos de filhotes. A doença é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, transmitida para as pessoas por meio da picada do carrapato-estrela, presente no ambiente e encontrado em diversos animais, inclusive nas capivaras.

 

Por se tratar de fauna silvestre, o manejo é solicitado e submetido a análise da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).

 

Lagoa do Taquaral

O controle reprodutivo das capivaras faz parte das ações integradas da Prefeitura de Campinas no enfrentamento à febre maculosa. O programa de manejo começou em setembro de 2024, na Lagoa do Taquaral, que resultou na esterilização de quase 200 animais naquele parque.

 

Outros locais

Após a conclusão dos trabalhos no Lago do Café, os parques que receberão a ação em Campinas são: Parque das Águas, Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, Parque Hermógenes de Freitas Leitão, Parque Linear Capivari e Parque Linear Ribeirão das Pedras. A gestão do projeto é coordenada pela Secretaria do Clima, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Seclimas).

Read Previous

Dia dos Namorados: saiba os benefícios do beijo para a saúde

Read Next

Tarde Junina beneficente dia 12 de junho reverte verba para o Boldrini

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *