Oficina de Terapia Ocupacional é tema do evento mensal da ACP
A Associação Campinas Parkinson (ACP) realiza seu evento mensal com Oficina de Terapia Ocupacional com a especialista Marisol Watanabe, no próximo sábado – 16 de agosto, às 14 horas, no auditório do Lar dos Velhinhos de Campinas (Rua Irmã Maria de Santa Paula Terrier, 300 – Vila Proost de Souza). Terapeuta ocupacional formada pela UFSCar e Mestre em Saúde Coletiva pela Unicamp, Marisol vai falar sobre a importância da terapia ocupacional nas atividades diárias dos parkinsonianos. A profissional atua também no SUS de Valinhos na área Neurofuncional (neurocognitiva e neuromotora).

A presidente da ACP, Rita Queiroz, afirmou que os eventos da entidade têm como objetivo trazer profissionais especializados, em diversas áreas da saúde, com informações relevantes para os portadores de Parkinson. “Nossos eventos também reúnem familiares e cuidadores, para que juntos possamos promover uma melhor qualidade de vida aos parkinsonianos”, acrescentou.
Perfil
A Associação Campinas Parkinson foi fundada em 15 de setembro de 2007 e é uma entidade sem fins lucrativos e declarada de utilidade pública municipal. Sua missão é ajudar e compreender a enfermidade, o tratamento e os recursos existentes para a melhoria da qualidade de vida da pessoa com Parkinson e de seus familiares. Seu objetivo é acolher, apoiar, informar e incluir, por meio de eventos, palestras, festas, passeios e orientações dos direitos do portador da doença.
Para Entender
Os principais sintomas da doença de Parkinson são tremor de repouso, rigidez muscular, lentidão dos movimentos e alteração no equilíbrio. Como a doença é progressiva e degenerativa, o paciente deve procurar suporte médico para realizar o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. A doença costuma aparecer depois dos 60 anos, mas 10% dos pacientes têm menos de 50 anos e 5% têm menos de 40. Ela ocorre pela perda de neurônios do Sistema Nervoso Central (SNC), em uma região conhecida como substância negra. Os neurônios dessa região sintetizam o neurotransmissor dopamina, cuja diminuição nessa área provoca sintomas clínicos, principalmente motores, característicos da doença de Parkinson.
A dopamina produzida pelos neurônios pertence a uma classe de substância denominada neurotransmissores, cuja função básica é levar adiante a informação recebida na forma de sinais elétricos, de um neurônio para outro formando sinapses. A dopamina atua especificamente em centros cerebrais ligados às sensações de prazer e dor, tendo papel comprovado nos mecanismos que geram dependência e vícios e também no controle motor. Nos casos de Parkinson, o movimento se mostra claramente afetado devido à falta da dopamina. A causa da doença é ainda desconhecida. Sabe-se que fatores genéticos, ambientais e envelhecimento podem ser alguns de seus causadores. Informações no site da ACP – https://campinasparkinson.org.br/