Defesa Civil de Campinas define ‘Operação Chuvas de Verão’

Defesa Civil de Campinas

Periodo da operacao pode ser antecipado ou estendido dependendo das condicoes climaticas Credito Fernanda Sunega
Período da operação pode ser antecipado ou estendido, dependendo das condições climáticas/ Foto: Fernanda Sunega

Em audiência pública nesta terça-feira, 4 de novembro,  a Defesa Civil de Campinas apresentou e discutiu o Plano de Contingência da Operação Chuvas de Verão 2025/2026 de Campinas. As medidas serão implantadas de 1º de dezembro de 2025 a 31 de março de 2026. O período pode ser antecipado ou estendido dependendo das condições climáticas. A reunião foi no Salão Vermelho do Paço Municipal.

 

O diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, comentou sobre os avanços nos trabalhos intersetoriais em Campinas, como no atendimento às pessoas em áreas de risco e em situações de emergências; nos serviços e nas obras para minimizar impactos dos extremos climáticos; e na interface com as cidades da Região Metropolitana.

 

“Há envolvimento e avanços em todos os setores da Administração. A expectativa é de que os extremos climáticos fiquem mais acentuados. As temperaturas tendem a ficar mais altas, com mais riscos de incêndios, e as chuvas mais extremas. As intervenções precisam ser rápidas.”, considerou Sidnei Furtado.

 

Além da apresentação e debate sobre o decreto, também foram avaliadas as ações realizadas em 2024/2025 e recebidas contribuições gerais.

 

Um destaque das ações é o treinamento comunitário que a Defesa Civil tem feito, inclusive com simulados de situações de emergência. “A gestão participativa, com lideranças nas comunidades, está sendo muito positiva” ressaltou o diretor da Defesa Civil.

 

Sobre a Operação Chuvas de Verão

 

A Operação Chuvas de Verão reúne vários órgãos do poder público para agir em emergências causadas por temporais. A estratégia conta com o Comitê Municipal de Gestão de Risco e Desastres, que é coordenado pela Defesa Civil de Campinas.

 

As ações incluem:

acompanhar o volume de chuvas e a previsão do tempo;
enviar alertas à população e aos órgãos responsáveis;
fazer inspeções em áreas de risco; e
agir com antecedência para reduzir perigos.

O decreto definitivo da Operação Chuvas de Verão, após a discussão, será publicado no Diário Oficial do Município.

 

Medidas 

No distrito de Sousas, ações preventivas têm sido feitas em áreas com risco de alagamento com as possíveis cheias do Rio Atibaia. Entre elas estão:

Instalação de mais quatro defensas metálicas (guarda-corpo) na Avenida Mário Garnero, que beira o Atibaia, em Sousas;

Instalação de uma nova régua comunitária de monitoramento de enchentes na Rua Treze de Maio, próximo à Subprefeitura, sobre a ponte do Ribeirão das Cabras;

Instalação da primeira estação meteorológica automática no Distrito do Campo Grande, que fornece, em tempo real, informações sobre chuvas, temperatura, umidade do ar e radiação solar;

Outra iniciativa no distrito é o planejamento da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social para atender famílias que possam ser atingidas pelas inundações.

 

Em outras regiões da cidade também foram feitas intervenções:

Instalação de réguas comunitárias em postes do bairro Piracambaia;

Instalação de réguas no Córrego Serafim, na Avenida Orosimbo Maia.

Vale lembrar que Campinas já conta com diversas ações como:

Painéis digitais e placas que informam pontos críticos de alagamento;

Treinamentos para lideranças comunitárias e ações educativas em escolas;

Limpeza rotineira de bocas de lobo, limpeza de piscinões e córregos, e muros de gabião (espécie de gaiolas construídas com arame e preenchidas com pedras) para conter deslizamentos.

 

Combate de enchentes

Também está em andamento o plano de controle de enchentes na região central, que inclui oito obras de combate às enchentes nas bacias dos córregos Serafim (Av. Orosimbo Maia) e Proença (Av. Princesa D’Oeste). Duas obras já começaram: a construção de piscinões nas praças Paranapanema e da Ópera (atrás do Mercado Municipal).

 

Próximos passos

Implantação de mais seis estações meteorológicas automáticas na cidade, em um projeto da Região Metropolitana de Campinas (RMC) em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação no Agronegócio (Fundag), vinculada ao Instituto Agronômico de Campinas (IAC).

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