‘Cultura Maker’ é aplicada na pedagogia educacional

Cultura Maker

Habilidades socioemocionais e práticas

 

Colegio Adventista Maquete Divulgacao
Maquete-Divulgação

Muito além do ensino e preparando para a vida. Assim é a chamada ‘Cultura Maker’, que alinha a filosofia da formação integral do ser humano com a pedagogia educacional. Essa cultura do fazer integra a pedagogia de ensino da Rede Adventista. A professora Roberta Guimarães, pedagoga, mestre em Educação e diretora do Colégio Adventista do Taquaral – Campinas, afirma que com esse método de ensino o aluno aprende, vivenciando situações.

O Colégio Adventista tem aplicado a Cultura Maker de forma significativa em seu projeto educacional, alinhando-a à sua filosofia de formação integral do ser humano e ao desenvolvimento de habilidades para o século 21. A abordagem da Educação Adventista, que busca ir “muito além do ensino” e preparar para a vida, encontra na Cultura Maker um caminho natural para a educação prática, ativa e significativa.

Um dos benefícios dessa cultura do fazer é desenvolver habilidades socioemocionais, onde a colaboração, a perseverança, a autonomia e a resiliência, características intrínsecas da Cultura Maker, são essenciais para a formação do caráter.

A professora Roberta afirma que através de estudos na área pedagógica, primeiro o aprendizado é corporal, por isso é fundamental uma educação infantil muito voltada à prática, trazendo vivência com as crianças em várias situações, inclusive na parte cognitiva e neuronal, o que traz um amadurecimento, até que esse aluno conclua o ensino fundamental, tendo uma base sólida de aprendizado. Período que vai desde o maternal até o nono ano, com crianças e adolescentes, na faixa de 3 a 14 anos.

“Dentro do seu conceito educacional, a Rede Adventista traz aulas práticas, ao invés de somente teoria. Nesse sentido, a Cultura Maker está focada no contexto de uma educação multidisciplinar, prática e integrada a disciplinas como Língua Portuguesa, Geografia, História, Matemática, entre outras, com o objetivo de despertar o aluno para uma maior percepção do mundo que o cerca”, acrescenta Roberta.

A professora menciona a importância prática de incorporar situações. “Incorporar nada mais é do que deixar cravado no meu corpo aquilo que eu aprendi. Então, aprendo sobre situações da matemática quando vou brincar com corda ou com areia, ou com coisas variadas. Essa abstração vai acontecendo de maneira natural. Somos professores que trabalhamos a Cultura Maker no dia a dia, dentro da nossa atuação pedagógica”, acrescenta.

A questão da mobilidade das crianças e adolescentes também faz parte da Cultura Maker. Os alunos desenvolvem diversas atividades, dentro dessa educação multidisciplinar. Dentro desse conceito, envolvendo diversas disciplinas, alunos de 10 anos, por exemplo, constroem manualmente maquetes de cidades planejadas, onde são aplicados esses conceitos. Já os pequenos, do maternal e infantil, vivenciam atividades no Sítio do Vovô Juca, manuseando a terra, aprendendo a plantar hortaliças e legumes e acompanhando o crescimento delas.

A professora acrescenta que essa cultura tem uma importância muito maior do que o ‘fazer’ que ela propõe. “São conexões neuronais muito maiores, que ocorrem desde criança até a fase adulta. Diria ainda que nós adultos, também precisamos do Maker em nossas vidas”, finaliza.

Colegio Adventista Profa Roberta Guimaraes Credito RonconGracaCom
Colégio Adventista_Profa. Roberta Guimarães /Crédito: Roncon&GraçaCom

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