Campinas está entre as cinco cidades brasileiras com mais eventos internacionais em 2024

Crescimento do setor evidencia interiorização dos eventos e fortalece destinos fora do eixo tradicional

 

Campinas se firmou como um dos principais polos brasileiros de turismo de negócios ao integrar a lista das cinco cidades do Brasil que mais sediaram eventos internacionais em 2024. O resultado posiciona a cidade ao lado de metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Foz do Iguaçu, e reforça a interiorização do setor, com a descentralização cada vez mais evidente das grandes agendas corporativas e científicas.

 

Equipe da Unidestino Divulgacao
Equipe da Unidestinos/Divulgação

De acordo com dados divulgados na IMEX Frankfurt, uma das maiores feiras mundiais do setor MICE (Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions), o Brasil alcançou um total de 234 eventos internacionais realizados em 2024, um crescimento de 50% em relação a 2023 e 17% acima da meta anual estipulada. O país se consolidou como o maior realizador de eventos da América Latina e passou a ocupar lugar de destaque no cenário global.

A Unedestinos (União Nacional de CVBs e Entidades de Destinos) avalia que esse crescimento reflete a maior visibilidade do Brasil no cenário global de eventos corporativos. Para o presidente da entidade, Toni Sando, o trabalho conjunto entre a Embratur e as organizações de Visitors e de Conventions Bureaus foi decisivo para esse avanço. “Essa integração tem fortalecido a imagem do Brasil como um país preparado para sediar eventos de todas as escalas. Estamos trabalhando com foco em identificar oportunidades que se alinhem aos setores econômicos e ao conhecimento local de cada região. Isso gera impacto positivo em inovação, qualificação de mão de obra e desenvolvimento sustentável nas cidades-sede”, afirma.

A evolução de Campinas acompanha uma tendência nacional. O número de cidades brasileiras que sediaram eventos internacionais saltou de 26, em 2023, para 42, em 2024, um crescimento de 61,5%. Entre os destaques estão o Rio de Janeiro, que se tornou o principal destino não-capital da América Latina e o segundo colocado nas Américas (atrás apenas de Montreal, no Canadá), além de Foz do Iguaçu, que registrou um crescimento superior a 150% no número de eventos. São Paulo manteve a liderança nacional, enquanto Brasília também se consolidou como um centro estratégico no mapa global de eventos.

 

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