Bares e restaurantes da Região Metropolitana de Campinas criam 190 empregos em setembro
Segundo dados do Caged, total de empregos gerados nos nove meses de 2025 chega a 1.406, ante os 836 de todo o ano de 2024
Bares e restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (RMC) criaram em setembro 190 empregos com carteira assinada. Os números são do Novo Cadastro Geral de Empregos e Desempregado (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho. Mesmo com dificuldades para preencher as vagas disponíveis por falta de mão de obra, no mês passado, o grupo alimentação registrou um total de 3.360 contratações e 3.170 demissões. Em sete dos nove meses do ano de 2025 o saldo ficou positivo.
Em doze das 20 cidades que integram a RMC, o número de contratações superou as demissões, resultando também em um saldo positivo, segundo os números do Caged. Entre os municípios com maior geração de novos empregos formais, estão Campinas (152), Valinhos (54), Hortolândia (47), Sumaré (33) e Holambra (25).
Por outro lado, oito cidades fecharam setembro com saldo negativo. Itatiba foi a que teve mais vagas fechadas (28), seguida por Paulínia (09), Santa Bárbara D’Oeste (07), Jaguariúna (5) e Cosmópolis (4).
Em 2025, o total acumulado de novos empregos criados no setor de alimentação já chega a 1.406, acima dos 836 gerados em todo o ano de 2024.
Maria Fernanda Biazzo, diretora executiva da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) RMC, os dados do Caged que apontam o desempenho do setor, tanto em setembro como no ano, são positivos e mostram a força dos bares e restaurantes, principalmente para o mercado de trabalho na região.
A expectativa da entidade é de que esses números sejam ainda mais positivos até dezembro. Segundo pesquisa realizada pela entidade entre os dias 13 e 21 de outubro, 34% dos empresários da RMC pretendem contratar mais funcionários nos últimos meses do ano. Outros 58% vão manter o quadro de empregados e apenas 8% têm a intenção de demitir. Os empresários relatam dificuldades para contratar, principalmente pela falta de interessados nas vagas e pela escassez de profissionais qualificados. Entre as posições mais difíceis de preencher estão as de cozinheiros especializados, como sushiman e churrasqueiro, além de chefs de cozinha e gerentes.
Falta de mão de obra
Para enfrentar a escassez de profissionais, muitos empresários têm adotado medidas para atrair e manter seus colaboradores. As ações mais comuns são a premiação por desempenho, seguida de cursos e treinamentos, flexibilização de horários e aumento de salários.